Ouse. Ouse tudo.

"Pra fazer um samba com beleza é preciso um bocado de tristeza senão não se faz um samba não"

quinta-feira, abril 27, 2006

Descoberta =)

Descobri onde quero pousar hj... nunca pensei que encontraria dentro de minha área algo que pudesse me cair bem.... já estava acreditando que tava fadada a ser promovida a condição de res nullum... entao, imaginem minha surpresa ao descobrir que ali, naquele cantinho, tem um belo lugar pra mim...e um lugar que eu quero ocupar! Sei que sou instável...e sei que , talvez, seja apenas um pensamento que passou pela cabeça de todos os acadêmicos que estavam cmg, ali, naquela sala... mas a diferença sou eu que vou fazer... a diferença entre isso e todos os meus outros sonhos deixados pra trás eh que eu nunca tinha encontrado vontade verdadeira pra buscá-los... quem sabe agora nao vai?
=)
Espero =)
Depositar forças em algo que realmente vale a pena....jah desperdicei muito minhas forças em coisas que não valiam, nao valem e nunca valerão nada =)

Torçam, torçam pra eu ir em frente. =*

quarta-feira, abril 26, 2006

an?mor!


E é o que foi. E foi tanto que se transformou no que é.
Um olho assim encontrou um olho assado e se encontrando nunca mais quis se deixar.
E hj eles são um do outro. Ansiando pra enxergar por dentro o q não se vê por fora.
Mas o que sabe que se tem.
E foi assim querendo ser eu que eu fui tua e me descobri como eu.
E mesmo assim não deixei de ser tua. E sou tão tua que soh tua poderei pra sempre ser eu..
E te amo como quem não quer nada. Mas te amo como quem nunca quis. Pq quando se quer demais não se tem nunca. E eu te quero pra te querer pra sempre.

sexta-feira, abril 21, 2006

"Além do que se vê"


Perdão. Começo isso aqui sem saber sobre o que vou escrver, como sempre. Mas hj, mais que nunca, espero chegar a uma conclusão que diga muito sobre mim, que me ajude a saber onde estou, agora.

A verdade é que ando perdida. Em todos os textos anteriores, as variações de temas são tantas pq são tantas as coisas que eu sinto que me perco em sentimentos supérfluos, sem saber o que realmente é a "parte de mim" em tudo isso.

Nunca, talvez, eu tatuaria uma farse melhor em mim...nunca, talvez, eu conseguirei ter uam consciencia tao grande sobre o que eu quero gritar pra todos, como naquele dia em que eu decidi a frase. E era uma música de Los Hermanos. E não era a minha música preferida. Mas a frase falou tanto sobe uma pessoa. E então, digo aqui, decreto, que se os srs. quiserem saber um pouco nao, mas muito da pessoa que aqui vos escreve, vejam mais... vejam além...pq é lá que estou.

Vcs vão passar por mim, certamente. E não vão ver a pessoa que aqui os escreve. Talvez pensem que vim diretamente da manicure ou de uma rodada de compras nos shoppings da vida. E pensarão que falarei sobre seus cortes de cabelo e os mandarei nunca mais sair de casa com uma blusa amassada. Ou ainda falarei sobre moda ou sobre quem "está in ou out" da cena da sociedade. Passem uma vez só. E guardem rpa sempre a lembrança do que vcs, munidos de "pré-conceitos" ou da ignorante mania que o ser humano tem de olhar bem o superficial e mal tudo que está além disso, concluirão que não terei nada a vos falar sobre o mundo, sobre as pessoas, sobre mim mesma.

Aqui está um belo perfil de alguém que anda incomodada com toda essa crise hipócrita desse "mundo de meu Deus". Com minha própria crise hipócrita de querer parecer alegre demais, feliz demais, sorridente demais, satisfeita demais, superior demais, essa hipocrisia de querer mostrar que estou muito bem. Pra que mentir aos outros se com isso mente-se muito para si mesmo? Pra que impressionar? Impressionar sendo o que não é, vale? Num mundo belo e fútil que ignora sua face feia e defeituosa até vale. Mas Não! Que se foda. Quero tirar toda a maquiagem que está por cima da espinha do mundo e apresentar todo o defeito de uma face aparentemente limpa. Tirar minha própria maquiagem, a máscara que uso pra esconder meus defeitos que não oculta nada, no final, pra quem consegue ver ALÉM! Que são as pessoas que importam! As que vêem além! "Além do que se vê", se vê além. Além do que eu sou, do que vc é e do que o mundo esconde.

Arranquei a máscara. Liberei meus temores. E se buscava algo diferente, desculpe decepcioná-los. Mas nao mais vou mentir sobre o que sou. Nunca mais mentirei para mim mesma. Pq não se deve enganar sobre o q se é. Mas, infelizmente, reconheço que muitas vezes, por costume, hábito ou proteçao, vestirei essa mesma máscara. Então ao mundo parecerei algo e serei outro algo completamente diferente. Então deixo, aos ladrões da máscaras, a incumbência de descobrirem quem sou eu nessa imensa multidão de mascarados. Deixo a eles o dever de me achar e me conhecer mesmo que eu nao pareça eu. Deixo a vcs o pedido de guardar o que conseguiram tirar de verdadeiro e real em mim pra me devolverem...se um dia eu perder isso por completo...

E, se eu tivesse a sabedoria de dar um conselho qualquer hj, diria: arraquem as máscaras senhores! As máscaras sociais, as máscaras culturais, as máscaras dos corações, as máscaras da beleza, as máscaras da ADEQUAÇÃO. E sejam fiéis ao que vcs são sem elas e além. Tanto. E sempre.

quinta-feira, abril 20, 2006

"Ninguém reparou na lua"



Quem colhe as melhores flores sabe escolher as melhores pessoas?
Seria mais que ineficaz usar qualquer método pra separar o bom do ruim...acredito que simplesmente nao se tem o poder de escolha ou de controle sobre isso, sobre nada.

As pessoas simplesmente entram e as pessoas simplesmente saem... aparecem como uma lua crescente a esperar o dia em que se completem seus dias e desapareça do céu. E vão entrando sempre. Um sorriso aqui que se encaixa com outro ali, um olhar que se encontra e enxerga mais que qualquer outro... uma frase jogada ao vento que chega no ouvido de alguém e passa a significar muito em sua vida. Em cada lugar, em cada primeiro momento, sua grande significância. Que passa.

Perdão, desiludi-los amigos, mas passa. Poucas coisas são constantes mas podem ter certeza que primeiros momentos nunca o são. Perdem a força depois dos momentos seguintes, perdem o sentido em existir pq passam a ser ocultados por horas, dias, anos ou simplesmente um minuto que se segue...e muda tudo. Aquilo que vc enxergou ontem sobre a pessoa que vc pensa hj, nao existe mais. Era um vislumbre do que vc desejava que fosse. Apenas uma mera ilusão de quem, com fé, aceita o que vem e luta pra que siga como algo bom. Se luta. Mas nao se ganha. Não a favor dos primeiros momentos, de sua eterna existencia, nao se ganha quando se luta por eles pq o destino deles como primeiros momentos eh serem esmagados completamente na estrada que se vai....e deixar de existir, eis um destino certo. Pq dizem que nao mais se deve retornar ao início na estrada da vida. Não se deve regridir quando se tem um longo caminho pela frente. Não se deve buscar os primeiros, os segundos, terceiros, décimos momentos. E sim buscar o q vem pela frente. Ninguem vai se lembrar daquele sorriso tao sincero e esperançoso que vc deu quando quis conhecer aquele rapaz. Ningúem vai lembrar do brilho dos teus olhos naquele dia. Ninguém. Nem ele. Nem vc. Pq o dia nao deixa, a vida nao permite.

Será?

Resta uma resposta. Aquela que vem a seguir. Que, logicamente, passa a ser a atriz principal dessa mera reflexão. Sucede a pergunta em seu tempo e com isso, em sua importancia. O que vem pela frente, senhores, é o que importa. Os tempos voam e a força desses ventos nos carregam sem licença. E chega naquele canto onde só se chega quando se é levado. Voem com o tempo, srs, pq poucas coisas valem o suficiente pra permanecer. E devem importar? Resta a resposta. Aquela q sucede a pergunta e se torna a atriz principal. Até o momento em que se conclue a peça. E uma nova pergunta se torne importante...e uma nova resposta venha derrubar sua importância.
E assim vai o tempo da vida...

E isso nao são conselhos. Isso sao questionamentos que faço. Não sou superior pra aconselhar e determinar uma certeza qualquer. Sou humana demais pra isso. Não darei, sequer, um tiro certeiro em vida. Passarei tentando acertar o meio do alvo e passando ora bastante longe, ora perto demais, mas nunca certo. E isso pq sou humana. E isso pq, como tal, vivo fugindo das sombras que essa estrada traz e por medo do escuro, nao busco o alvo certo em lugares que considero sombrios. As assombrações do medo é aquilo que impede o homem de acertar completamente. Elas assombram a luz da vitória, que se encontra coberta pelos ramos escuros do recanto do medo. Tenho a covardia de ser humana e o receio de ultrapassar os limites do q considero seguro. Assim como quase todos mas que, como poucos, reconhece isso.

E me dê um dia pra mudar meu pensamento. E tudo isso perder a significância.

sábado, abril 15, 2006

"De que estrelas caímos aqui um para outro?"


E é o vício do ofício de um louco. Talvez...
Se a divisa entre o que se é sonho e o que se é real tornar-se assim, fraca, é hora de se questionar sobre o que, enfim, seria uma "mente sã"...
Sempre encarei a fantasia como uma coisa boa...se em um mundo louco eu criasse uma personagem que - como diria Nietzsche para Lou Salomé - teria caído de uma estrela aqui para alguém ou que munida de facas e garfos de sobremesa vencesse os samurais mais poderosos, os gladiadores mais cruéis, o exército mais talentoso, a batalha mais sangreta, pq nao? Pq nao imaginar-se vencedor? Pq nao acreditar na opinião de um famoso mago-escritor-brasileiro : "as coisas sempre darão certo no final. Se nao derem certo é pq ainda naos e chegou ao final."? Pq nao fazer da vida metáforas e, com força grande, acreditar nisso?
Questões se formam quando se busca entender o que seria "são" enfim. E se seria uma coisa boa pro homem. Eu, sinceramente com toda minah ignorância filosófica-sociológica-fenomenológica-psicológica-e-uma-série-de-outros-"oscas", penso que, como ser que sente mais do que pensa e que é altamente influenciável pelos seus próprios sentimentos, o homem nao está preprado para sanidade. Abrir os olhos numa linda manhã e ver o mundo cinza seria cruelmente fatal para aguém que passou toda a vida enxergando a vida como numa música parisiense: por trás de óculos de lente cor de rosa. É seguramente mais prazeroso enxergar através de la vie en rose do que atrávés de um soneto pessimista-byronista de mal do século. Ou ainda apocalipticamente. O q seria pior, convenhamos, por nao possuir sequer o mínimo de romantismo, obrigado.
Não. "Ser são" não é algo conveniente. Não para nós, que confundimos alegrias e momentos de prazer com a felicidade. Que nao divisamos sequer uma linha entre o ser alegre e o ser feliz. Que tudo é realização desde que esteja se brincando num bloco, nem que seja um "Bloco do eu sozinho". E que ser feliz tem haver com tudo isso.
Eu dou uma cutucada nos ombros de algumas pessoas, sendo chata, chamando, tentando desiludir todas essas idéias e ver o que, no fim, verdadeiramente importa. Mas eu parei. Não quero dar uam de filósofa chata que GRITA pq as pessoas nao querem escutar. É Nietzsche...vc gritou bem forte...e se existe hj, ceticismod e verdade, nas pessoas, tneho certeza que já leram suas obras. Que nao são tão mal assim, no fundo. Mostra o que "se é" ou tenta , pelo menos, fazer-se descobrir. "Torna-te o que tu és" virou uma constante em minha vida. Embora creio que, no fim, saber o que se é de verdade ou o que, através disso, veio relaizar PRA SI (pros outros é pura consequência), seja algo imensamente impossível pra uma alma inconstante de idéias sobre si,sobre os fatos, sobre sentir e sobre a importância disso tudo. Mas eu tento, embora nao prometa, pensar no que não eh trivial. E uso aquele seu raciocínio, ou o raciocínio de um psicoterapeuta de Stanford que deu voz a vc em um romace recente: "Em que eu estaria pensando se não estivesse pensando nisso?". Em que Nietzsche? Como saber nao dá importância ao que se sente se se é humano! "Humano. Demasiado Humano", né? Talvez ser humando é ser apenas BENTO de lágrimas Nietzsche pq elas são inevitáveis. Não se pode simplesmente evitá-las. Por mais que se ignore o que é que oprime. Por mais que passe pro adversidades com indiferença. Por mais que se busque o que realmente importa e veja, com isso, em todo o retso algo sem importância alguma. As lágrimas caem. A angústia nao deixa o ser humano mentir...por mais que ele guarde tudo por dentro. Repito: O que é de dentro um dia ecoa para fora. Ponto.
Mas vamos rir disso tudo? Vamos brincar de ser piratas e caçar tesouros exorbitantes que não passam de moedas de 1 centavo? Ou moeda alguma? Vamos fingir que voamos enquanto o mundo todo tenta fincar os pés no chão? Por favor, nao vamos criar raízes aqui, nesse mundo? Pq eu nao quero ser real Nietzsche. Eu prefiro ser imaginária.
E só assim me responda, fechando os olhos e esquecendo tudo mais: "De que estrelas caímos aqui um para o outro?"

Paula Morrison

sexta-feira, abril 14, 2006

E quem sabe o que não pode ser?

- E as estrelas caem. Pq caem as estrelas?
- É mal de amor maior que querendo ser maior do que foi derrubou o q era.
- É isso que faz com que caiam as estrelas?
- Pode ser que sim. Ou apenas pq o céu esteja muito cheio. E estando cheio escolhe umas pra continuar brilhando nele e derruba outras pra brilharem em outro lugar.
- E o brilho delas não chega mais ao céu?
- Dizem que até chega. Mas não chega forte. Estrela que deixa de brilhar no céu perde muito do brilho que tinha. Mas dizem que tenta tanto provar pro céu que seu lugar era lá com ele que – por orgulho – passa a viver em função disso.
- E o que é que ela faz então?
- Senta num canto, perto do mar. E faz bem muita força. O brilho vai crescendo e iluminando todo o mar, o brilho vai crescendo e iluminando cidade, sertão, estrangeiro, dentro das pessoas, fim do mundo, confins da terra, inferno...
- Mas e não chega no céu não?
- No final de tudo e de cada canto do mundo iluminado é que o brilho chega lah no universo e bate forte lá no céu. Então a estrela cai pra um lado, cansada. E para de brilhar pra sempre. Mas morre feliz. De tanto que brilhou e brilhou forte morreu cansada e perdeu o brilho. Mas ela morre feliz e morre tão feliz que o céu, reconhecendo seu esforço, devolve um pouquinho de brilho a ela e a transforma em estrela do mar. E desde então estrela que cai na Terra e explode de tanto brilhar ilumina o mar de noite.
- Mas é estrela morta que brilha?
- É estrela morta que brilhou demais e por isso parou de brilhar. Mas se esforçou tanto para brilhar em vida que devolveram a ela o brilho que tinha, depois da morte.
- Então eh estrela que brilhou demais e por isso passou a brilhar de menos?
- É. E que, apesar de tudo, nunca deixou de brilhar.
- Eu queria conhecer o mar pra procurar estrelas caídas...
- Não se preocupe. Mesmo que o mar não chegue ao sertão um dia como dizem, ou mesmo que nós nunca cheguemos ao mar, eu vou pedir aos céus pra que quando derrubar uma estrela que não mereça mais morar nele,derrube ela aqui por perto pra que ela vire estrela do agreste em vez de estrela do mar.
- E se encontra estrelas no chão de sertão?
- E quem sabe o que não pode ser? Se estrelas do mar viram estrelas do agreste, se estrelas derrubadas conseguem fazer seu brilho voltar ao seu lugar, quem sabe o q não pode ser.. ?


Paula Morrison

quinta-feira, abril 13, 2006

Primeiro =)


Embora uma teoria não cientificista, não experimental, sem seriedade e cheia de buracos de alguém que vem, atravأ©s deste, reconhecer isso, nao deve ser algo que possa ser levado a sério, aqui estou eu divulgado o que a vida ensinou e o que a mente apreendeu com um coração que sentiu por si só.
E não são idéias de quem quer...são idéias de quem quis e que, muito querendo, nao quis mais saber de querer. E pq??? ashasashh!
É cômicp tudo... é cômico... disse hj, com meus ares de poetas pro meu amigo Lucas, entre um sorriso e uma cara de choro, que tive um coração que foi arrancada de mim e que, passou tanto tempo sem ser devolvido que quando jogaram no lixo, talvez por nao ter mais serventia, talvez por puro desleixo, e enfim o recolhi, estranhei muito esse coração meu, que nao era mais tao meu se foi tanto dos outros. Me perguntei bastante se deveria recolher algo tao fraco ou se - pq não? - recolher um novo coração. Algum sem ter vivido e sofrido demais. Algum sem ter amado e sofrido demais. Algum que não sofreu por nao ter amado e vivido. Pedi entao, ao guardião dos coraçõe que me arranjasse um novo assim: sem sofrimento. Ele me trouxe um coração que tinah acabado de nascer: rosa, grande, batendo forte, cheio de fome pela vida e vontade de realizar, de ser, de existir como coração Já estava quase colocando por dentro da blusa e apertando no peito quando o guardião falou:
"Eh...tenho oferecido muitos corações novos pra quem anda em busca de novos corações. Todos pessoas assim, querendo ignorar a tristeza daquele q foi seu e buscar em algo novo, novas alegrias. Mas eu me pergunto: E se ignora a tristeza? E um coração novo nao vai sofrer entao? E como se deixa um coração solto, descuidado, se foi um coração que foi seu? Não dói abandonar uam parte tao sua que mesmo que nao pareça sua tem tanto de vc dentro. Mesmo perdido...tem tanto de vc dentro...tem tanto da vida que "só se dá pra quem se deu", tem tanto de um coração de querer cuidado pra voltar a ser o que era, tanta coisa... no lixo...???".

Recolhi meu velho coração. Peguei nas mãos e guardei no bolso. Ia ser longo, ia ser difأ­cil, ia ser sofrido pq nao inventaram ainda um merthiolate ou pomada cicatrizante que curassem logo as feridas de um mal assim. É um mistério o tempo de duração do tratamento. Alguns levam uns minutos, outros levam uma vida. Mas eu resolvi começar e deixei de molho. Tenho sofrido observando sua abstinência para se livrar do vأ­cio de ser do antigo dono, tenho cuidado com carinho alimentando de purezas, pessoas com olhares brilhantes, energias de por de sol e desejos de carpe noctem. Tenho cantado Roadhouse Blues enfatizando o célebre "let it roll, baby roll..."e convencendo a mim mesma e ao coração que, como no final de uma canção linda "alguém então sorrirá em paz" e dando espaço pra que novas estrelas brilhem em seu ceuzinho guardado. E eu sei, que no final de tudo, ele vai voltar a ser um coração. E voltar a bater forte e a ser meu. Só meu. Batendo pelas estrelinahs do meu céu guardado, as mais brilhantes. Mas um coração meu a bater pra mim e por elas. Simples mas tao forte que vai ecoar por fora o que vem de dentro.

Enquanto esse tratamento nao acaba eu venho descobrindo o que a mente pede... quando o coração está fraco demais pra dar ordens é a mente que manda. E o que ela manda é sobre mim. Pra me conhecer melhor. Pra me "tornar o que sou" como diria um filósofo que a mente orientou enquanto sofria do mesmo mal.

E o que sou começa aqui. E não tem fim. Não sei o que é. Sei muitas coisas sobre dever ser e coisa nenhuma sobre o ser apenas. Mas tem uma estrada...entre a cidade Alegria e a cidade Tristeza... tem uma estrada que leva a cidade principal, a cidade Realização. E a gente visita muito essas duas cidades pequenas antes de chegar na grande. Mas pra chegar na outra é só nao criar raأ­zes, é só nao deixar-se habitar. E isso eu descobri como quem nao quer nada mais pq muito quis. E é o que vem me salvando. Felizmente. x)))
(P.M)