Ouse. Ouse tudo.

"Pra fazer um samba com beleza é preciso um bocado de tristeza senão não se faz um samba não"

segunda-feira, setembro 04, 2006

É sobre (ainda) amor...

Então diz-se, entre sussuros, aqui e ali, que algo mudou completamente.
Não falam direito o que de fato teria sido, mas, entusiasdamente, abrem seus maiores sorrisos pra contar uns pros outros que "algo mudou".
Acreditam nessa mudança sem ao menos visualizá-la pois suas próprias vontades de que aconteça é suficiente para que, talvez, exista.

(Então eu pergunto onde buscam essa fé, nesses dias?
Ou se ainda existe fé que não seja desespero...)

Dificilmente essas idéias se organizarão um dia. Podem, quem sabe, ganhar corpo, forma, ganhar... ah! Nao, nao, obrigada... nao politizo minhas idéias...

Vou voltar a falar de amor, então...
Aquele que não se compra, nao se vende...
Não se fabrica ou faz existir em alguém.
Não se impõe o amor, nao cria-se qualquer direito político sobre ele.
E não se vota nele, o que é melhor.
Não se decide nada sobre ele.
Ele vem e faz.
E assim fazendo ele constroi ou destroi, indefinidamente.

Então a uns poucos, que sussuram por aí, digo: talvez...algo tenha mudado de verdade. E essa mudança será transmutada eternamente por essas vontades de ir. E buscar, criar...
E renovam-se corações, vidas, nasce uma espécie nova de flor no jardim, uma qualquer especial, nova!
A flor!
Então soltam-se sussuros de um peito que talvez venha amando. Ou sempre tenha amado. Renovando seu amor fez um novo merecedor.
De sua existência saiu a mais bonita vontade de valsa, tardes, cinema, banco colado, rosa, luz.
Fez, de sua existência, nascer esse abraço apertado em alguem do lado.
Fez desejar um sorriso maior que o seu proprio sorriso para aquele que nao é seu,pq nao se possui quem ama, mas aquele que está consigo, pq apenas faz-se ao amor completar.

E deixo entao essa bela noite inútil.
Como toda e quaqluer noite inútil sem amar.
Como esses dias vazios até então.
Deixo esse coração aberto para essa vida nossa, esse caminho novo, essa mudança que dizem, entre sussuros por aí.
Só que eu grito essa mudança. Pq nada seria mundo ou seria vida sem ela. E não se cala o coração. Ele pulsa alto quando assim merece-se tal pulsar.
E brindo a vc meu maior sorriso. Pq são esses sorrisos meus, tao seus e por vc.
E brindo essa vida, nova. E esse deleite de vivê-la agora pq nada mais será como sempre foi. Nem tão diferente. Mas ressurge-se alegria num peito dolorido. Redescobre-se paz.
E agora que pronuncio teu nome que tbm é o meu, vejo que o mundo e as pessoas são grandes. Maior que tudo. Do tamanho do céu.

E deixo, aos filósofos de coração, a minha mais profunda admiração por suas existências. E alegria.
E filosoficamente poetiso essa nova vida.
Por vc senão por mim.
Por vc.

(P.M)

2 Comments:

  • At 10:59 AM, Anonymous Anônimo said…

    ei Paula, de quem é esse poema? muito irado e eu to querendo saber qual é a novidade.

     
  • At 9:19 AM, Anonymous Anônimo said…

    é meu. =)

     

Postar um comentário

<< Home