Alheio.
Nenhuma palavra que caiba nessas palavras.
Nenhum significado que signifique algo.
Nenhum qualquer pretexto que sirva pra esse texto.
Sobre o q falar de certo que nao seja mais incerto?
Sobre o que ser, sem ter que ser ou nao ser.
Quanto restará daquilo que sobrar?
E quando?
Paula Morrison
Nenhum significado que signifique algo.
Nenhum qualquer pretexto que sirva pra esse texto.
Sobre o q falar de certo que nao seja mais incerto?
Sobre o que ser, sem ter que ser ou nao ser.
Quanto restará daquilo que sobrar?
E quando?
Paula Morrison
1 Comments:
At 9:12 AM,
Anônimo said…
Pessoas vêem todos dias essas coisas. Sim , sei que sou tb todos os outros, mas não sou os outros que vêem todas essas coisas. Escritos hão de ser re-escritos a cada dia que outros lerem seus escritos. E nada há que se possa fazer. Há? se há quero saber, quiçá, um dia, saberei! Eu? não. E o que sabemos? Se soubermos de tudo, continuar-mos-emos sem saber absolutamente nada! Isso mesmo: absolutamente NADA!
E, bem, como eu (?) disse: Pessoas vêem: Pessoas vão: vãs-vis como as muitas Pessoas de Pessoa: "Há doenças piores que as doenças,
Há dores que não doem, nem na alma
Mas que são dolorosas mais que outras.
Há angústias sonhadas mais reais
que as que a vida nos traz, há sensações
Sentidas só com imaginá-las
Que são mais nossas do que a própria vida.
Há tanta cousa que, sem existir,
Existe, existe demoradamente,
E demoradamente é nossa e nós...
Por sobre o verde turvo do amplo rio
Os circunflexos brancos das gaivotas...
Por sobre a alma o adejar inútil
Do que não foi, nem pôde ser, e é tudo.
Dá-me mais vinho, porque a vida é nada."
Fernando Pessoa
Postar um comentário
<< Home