Ouse. Ouse tudo.

"Pra fazer um samba com beleza é preciso um bocado de tristeza senão não se faz um samba não"

segunda-feira, outubro 23, 2006

Alheio.

Nenhuma palavra que caiba nessas palavras.
Nenhum significado que signifique algo.
Nenhum qualquer pretexto que sirva pra esse texto.
Sobre o q falar de certo que nao seja mais incerto?
Sobre o que ser, sem ter que ser ou nao ser.
Quanto restará daquilo que sobrar?
E quando?

Paula Morrison

1 Comments:

  • At 9:12 AM, Anonymous Anônimo said…

    Pessoas vêem todos dias essas coisas. Sim , sei que sou tb todos os outros, mas não sou os outros que vêem todas essas coisas. Escritos hão de ser re-escritos a cada dia que outros lerem seus escritos. E nada há que se possa fazer. Há? se há quero saber, quiçá, um dia, saberei! Eu? não. E o que sabemos? Se soubermos de tudo, continuar-mos-emos sem saber absolutamente nada! Isso mesmo: absolutamente NADA!
    E, bem, como eu (?) disse: Pessoas vêem: Pessoas vão: vãs-vis como as muitas Pessoas de Pessoa: "Há doenças piores que as doenças,
    Há dores que não doem, nem na alma
    Mas que são dolorosas mais que outras.
    Há angústias sonhadas mais reais
    que as que a vida nos traz, há sensações
    Sentidas só com imaginá-las
    Que são mais nossas do que a própria vida.
    Há tanta cousa que, sem existir,
    Existe, existe demoradamente,
    E demoradamente é nossa e nós...
    Por sobre o verde turvo do amplo rio
    Os circunflexos brancos das gaivotas...
    Por sobre a alma o adejar inútil
    Do que não foi, nem pôde ser, e é tudo.

    Dá-me mais vinho, porque a vida é nada."
    Fernando Pessoa

     

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